Hoje, 17 de Setembro, os Estados Unidos comemoram o Dia da Cidadania ou "Citizenship Day" também conhecido por Dia da Constituição.
Esta data é comemorada para marcar a data da assinatura da Constituição dos Estados Unidos da América, ocorrida em 17 de setembro de 1787, cuja celebração pode ser festejada na sexta-feira anterior quando a data cai num sábado ou na segunda-feira seguinte quando a data cai num domingo.
Nesta curiosidade interessou-me particularmente a questão da cidadania.
Quantos de nós sabem verdadeiramente o que é a cidadania?
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria sem assistência e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será esquecida.
Ser cidadão é ter consciência de que se é sujeito de direitos.
Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser consciencioso das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar a sua parte de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça no seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
Assisto tantas vezes a comemorações que nada mais são que datas marcadas em papel, mas que passam ao lado verdadeiramente daqueles que a deveriam celebrar. Esta é uma delas.
Passar ao lado de algo que faz parte da nossa condição humana e que deu tanto trabalho e vidas para se conseguir? E depois é a hipocrisia de uma máquina governamental querer celebrar uma atitude que muitas das vezes nega a cidadãos de nações mais pequenas.
Enfim! A moeda tem sempre as duas faces. Só temos é que estar atentos.
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